14 de fevereiro de 2009

Be or not to be

As vezes eu não sei se as coisas são mais engraçadas ou mais tristes...

Sei que tem sempre um pouco de cada.

Eu me pergunto os motivos de eu me interessar tanto por assuntos tão diversos, digo, fazer uma coisa, gostar de outra.

Quer dizer, o que leva alguém a querer fazer uma coisa e fazer outra?

Eu gosto de física, de teoremas, números, cálculos, etc. Mas estudo ciências humanas. Na verdade acho que estudo, pois nem consegui minha transferência pra essa faculdade de merda.

Por um lado estou triste por não ter sido aprovado na prova de transferência - não por falta de conhecimentos, afinal tirei a maior nota entre todos os aprovados - não sei o que farei o ano todo, fiquei bastante chateado.
Mas por outro lado, acho que poderei pensar bastante nessas coisas durante o ano, digo, será mesmo isso que quero pra mim? Poxa vida, me imagino fazendo coisas grandes, descobrindo coisas, lidando com números, etc. Não lidando com arquivos - respeito muito quem o faz.

Mas é que quando analizo bem os fatos, vejo que sei mais de aceleradores de partículas, teoria da relatividade e mecânica quântica do que de teoria das três idades, tabela de temporalidade, etc.

Queria saber o que fazer... Mas enquanto penso, a vida passa, as coisas acontecem, as pessoas mudam, eu mudo. Talvez quando souber o que fazer já não consiga mais, talvez seja tarde.

Tenho buscado objetivos intangíveis pra mim, coisas que não posso realizar. Só queria apoio, alguém pra debater sobre isso, queria conversar com um igual, saber que não sou só eu que me sinto assim... Não quero apostar minhas fichas, meus talentos, em um campo infértil, quero colher coisas grandes, quero ser tão grande quanto eu imaginar, não pra glória, mas pra não me sentir vazio.

Ultimamente eu tenho buscado exatamente o oposto daquilo que realmente gosto e quero.... Talvez tenha chegado a hora de uma virada, de começar de novo, dar um rumo certo pra minha vida.


Viver é engraçado, mas não quero ser motivo de piadas quando minha vida passar.

6 de fevereiro de 2009

Saudade

Saudade é uma palavra engraçada... E mesmo sendo eu tão desprendido, às vezes sou tão nostálgico...

Fico me perguntando 'onde estão os amigos que tinha há 5 minutos?'


É engraçado isso, depois de um tempo todo mundo muda, as pessoas que você considera ou considerava importantes simplesmente não estão mais ali, não fazem mais parte do seu dia a dia, não 'gostam' mais de você, elas só te toleram, pra ver se você se toca e some.

Dai alguém com quem você compartilharia um segredo ou pra quem você correria num momento de tristeza passa a ser alguém pra dizer bom dia, ou mais um contato no msn. E olha que digo isso com a experiência de quem tem incontáveis histórias deste tipo pra contar.

Então me pergunto: de que são feitas as amizades?

Apesar de eu ser distante e reservado, eu gosto de velhos amigos, mas isto é um problema, não tenho nem amigos direito, que dirá velhos amigos.

Nota-se isso só de se ver que tenho meu blog por confidente.

Às vezes é chato não ter raiz, não ter um porto, um lugar. Hoje eu estou longe de praticamente todos, deixei tudo pra traz em nome de alguma coisa, estou procurando ainda.

Mas acho que estou procurando saudades, e as tenho também, de mamãe, papai, meus irmãos... Sei lá, a vida é estranha. Estou feliz aqui, ao lado de alguém especial.


Só não quero me arrepender, e não vou!