4 de abril de 2013

Banco do Brasil - Bom para todos!


Olha... Eu acho impressionante a qualidade dos atendimentos via 0800 disponibilizados no Brasil.

Estou com uma pendência junto ao Banco do Brasil, por causa de um cheque que fora devolvido. Em função desta dívida citada, tenho meu nome inscrito no cadastro de emitentes de cheques sem fundos.

Acontece que o referido cheque foi por mim resgatado e a dívida citada paga ao infeliz que recebera de mim um cheque que, à ocasião, não pude honrar.

Ora vejam: Inexiste a dívida. Existe a sinalização junto aos órgãos de crédito da existência da dívida.

Vejam mais: O cheque foi emitido contra uma agência localizada na cidade de Brasília-DF. E minha residência atual está fixada na cidade de Londrina-PR.


Acredito ter passado cerca de 2h ao telefone tentando dirimir uma dúvida: Se poderia apresentar o cheque a qualquer agência do Banco do Brasil para recolher as taxas pertinentes e regularizar minha situação ou se seria necessário que eu apresentasse o documento citado à agência contra qual o dito cujo fora emitido. Infelizmente não tive resposta para esta pergunta.

Imaginando que não poderia apresentar o cheque em agência diversa àquela contra a qual ele fora emitido, questionei a senhorita Katia (sim, a atendente do 0800) se seria possível anexar ao tal cheque uma procuração em que eu, o "devedor", nomeio um terceiro para me representar junto ao banco na cidade de Brasília.

As palavras foram: "O senhor deve consultar seu gerente de relacionamentos na agência onde o senhor tem conta para estar verificando(sic) a possibilidade de nomear um procurador para lhe representar"




Ao fim do colóquio que gerou esta resposta, e apenas para efeito de garantir meu riso e etc, perguntei à senhorita que me atendia:

"Você, então, me disse, ao fim desta longa ligação o que pode ser resumido da seguinte forma: A senhorita não foi capaz de me informar sobre a possibilidade de eu apresentar o cheque devolvido a uma terceira agência para recolhimento de taxas e regularização de minha situação financeira. Tanto quanto me disse, ainda, que era incapaz de me dizer se, com um instrumento particular de procuração lavrado e firmado em cartório de fé pública, seria possível apresentar o cheque em questão à agência contra a qual ele foi emitido."

A senhorita, do ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR me disse, então "Exatamente, sr. Eubio"


Maravilhoso, agora vejam mais: Lhe disse, findo este trecho que "a dívida que está sinalizada nos órgãos de proteção ao crédito não mais existe. Não obstante isso, a instituição bancária não é capaz de me informar sobre a possibilidade de resolução da situação dentro dos moldes razoáveis de serem realizados considerando minha situação atual. A existência da dívida tem gerado constrangimento à minha pessoa, à minha honra e bom nome, além de restringir meu crédito, impossibilitando o relacionamento entre mim e outras instituições financeiras, e a senhorita concorda que, na qualidade de atendente do Serviço de Apoio ao Consumidor do Banco do Brasil, não é capaz de me fornecer informações bastantes para que eu solucione esta pendência?"

Novamente, para meu espanto, ela respondeu que concordava com tudo que eu havia dito.






Fica difícil decidir, no fim de tudo que disse, se a senhorita que estava do outro lado da linha era de fato muito estulta ou se ela havia embarcado no mesmo jogo sarcástico que eu.




Os mecanismos de proteção ao crédito certamente tem sua razão em restringir meu nome visto que a instituição financeira apresenta barreiras à liberação de meu cadastro.


Mas, igualmente, a instituição de defesa dos direitos do consumidor não haverá de discordar de que é indevida a negativação de meu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito.



Haverá desdobramentos deste assunto.

21 de novembro de 2011

Sobre como a TAM Linhas Aéreas não estragou meu final de semana.

Hoje eu vou falar de um assunto que quase me irritou bastante neste final de semana.

Ocorreu na cidade de Saltinho, SP, um evento intitulado "3º Mopar or No Car" na pista de arrancada desta cidade. E por sinal, me consta que este será o último evento realizado nesta pista, que será desativada para a construção de um condomínio.

Pois muito bem. Eu, sabendo do evento, programei minha ida até a cidade de São Paulo, onde encontraria amigos meus que me levariam até a pista de arrancada de carona, comprei as passagens com muita antecedência pela companhia aérea TAM Linhas Aéreas e fiquei tranquilo aguardando o momento do embarque e pelo belo dia de Sol que prometia a previsão do tempo.

Sai de minha casa, no sábado, por volta das 11 horas da manhã, fui ao shopping cumprir com alguns compromissos, almoçar e depois me dirigi ao aeroporto Governador José Richa, na cidade de Londrina - PR, onde embarcaria para um voo que iria até o Aeroporto Internacional de Guarulhos - SP, num voo com escala em Curitiba - PR.

Estava tudo indo muito bem, não seria a primeira vez que eu faria este trajeto, mas seria minha primeira experiência com a referida companhia aérea, em outras oportunidades sempre viajei pela GOL.

Entretanto, como é sempre bom adicionar um pouco de emoção às coisas, nem tudo saiu conforme meu planejamento de mais de um mês. Ao chegar no balcão de check-in e ser atendido pela funcionária Beline recebi a boa-nova de que eu não poderia embarcar pelo motivo de que não constava em minha reserva o indicativo de grau de parentesco "Junior".

Bastante contrariado, informei à senhorita que me atendia (e me atendia sempre com um ar bastante pedante, por sinal) que a reserva havia sido feita em meu nome, com a inclusão de meus dados pessoais completos, nome completo, endereço, documentos, telefones, enfim, da forma mais precisa possível, e que não era coerente a existência de um erro tão grosseiro.

E a despeito de minha fala sempre calma e cadenciada, presenciei atitudes bastante deselegantes de uma funcionária que certamente não estava preparada para lidar com a situação. Fui informado por esta senhora de que este tipo de erro não era raro e que outros passageiros já enfrentaram situação semelhante.

Entretanto, e vendo que não havia possibilidades de manter um colóquio civilizado com a primeira funcionária a me atender, me dirigi ao balcão de vendas de bilhetes da companhia, visando obter uma solução pacífica para a contenda em questão, me dirigi à atendente que na oportunidade estava disponível, mas ela não pode me falar pois foi abruptamente interrompida por uma senhora de nome Fernanda, a qual, de maneira bastante rude e, novamente, pedante, me disse tudo aquilo que já havia sido proferido pela primeira atendente, Beline, sem sequer me dar oportunidade de expor meu lado da situação. E fui informado, ao final da conversa (se é que é possível chamar o embate que travamos de conversa), de que seria necessário aguardar a presença do supervisor, de nome Jessé, que somente compareceria ao serviço após 14 horas (eram 13:30h neste momento), ou seja, não havia no aeroporto de Londrina nenhum funcionário competente para me informar sobre quais procedimentos eu deveria tomar ou qual a solução para o caso exposto.

Pacientemente aguardei até o horário informado, quando fui recebido pelo senhor Jessé, que, de maneira contundente, me disse que não seria possível que eu embarcasse com a reserva que eu mesmo havia feito e que, se meu desejo fosse o de embarcar, seria mister que eu cancelasse a reserva anterior e efetuasse uma nova compra. Fui informado também que a tarifa havia sido modificada desde a minha compra, e que, por este motivo, eu teria de desembolsar a quantia de 700 reais por apenas um trecho de minha viagem (ressalto, neste ponto, que o valor pago pelos dois trechos - ida e volta - foi de aproximadamente 240 reais).

Conforme já citado, me foi dada a oportunidade de cancelar a compra que eu havia feito (o que se configura em um belo paradoxo, já que não pude viajar, mas poderia reaver parte do dinheiro pago pelos bilhetes - lembro a este ponto de que existe o desconto de um valor referente ao que é chamado de 'taxa de cancelamento' e que corresponde a 50% do valor da tarifa).

De posse desta informação, optei por fazer o cancelamento, uma vez que não havia outra alternativa que solucionasse o problema em pauta.

E bem, esta foi a parte chata do meu final de semana, que se encerrou por volta das 14:20h de sábado.

Voltei pra casa, ainda bastante chateado e decidido a não mais comparecer ao evento na cidade de Saltinho, quando recebi a sugestão de ir de ônibus. Neste sentido, me organizei rapidamente e fui até a rodoviária de Londrina, onde adquiri passagens para a cidade de Jundiaí, com retorno a partir da cidade de Piracicaba. Viajei contando com o fato de que alguém iria até a rodoviária me buscar, pois este seria o único modo de eu conseguir chegar até o evento. Meu ônibus partiu por volta das 22:15h de sábado e a chegada ocorreria na madrugada de domingo, por volta das 6:15h e eu não havia recebido até o momento a confirmação de que teria carona para chegar a Saltinho.

Tive uma excelente noite de sono a bordo de um ônibus da Viação Garcia, ônibus novo, com banheiro masculino e feminino, poltronas confortáveis e até internet Wi-Fi (a qual estava inoperante no ônibus em que viajei por motivos técnicos, mas nada que me preocupasse pois minha intenção era a de dormir a viagem toda).

Desembarquei em Jundiaí por volta das 6:40h de domingo, um horário perfeitamente aceitável, me dirigi ao banheiro pensando nos meus próximos passos, pois até o momento não tinha como chegar de Jundiaí a Saltinho, quando ouvi pela janela o ronco forte de um motor Dodge V8. Não tive dúvidas, corri para fora da rodoviária e avistei o belo Charger do amigo Marcel Costa, do Chrysler Club de Jundiaí, ele havia recebido meu email e cometeu a gentileza de me buscar na rodoviária.

Fomos, então, até um posto de gasolina na rodovia dos bandeirantes onde encontramos outros amigos dodgeiros e seguimos em carreata até o local do evento. A viagem foi bastante agradável, havia cerca de 20 Dodges V8 em comboio acompanhados por modelos recentes da marca, como uma Challenger e um Chrysler 300C SRT/8. Próximo à cidade do evento ainda tive o imenso prazer de pegar carona com o amigo Hélio Bertolazzi, num magnífico Charger R/T recém restaurado, que me levou até o local do evento.

O evento em si foi algo que não pode ser descrito em palavras, muitos carros bonitos acelerando forte na pista, amigos reunidos e o papo colocado em dia. O sol brilhou forte em Saltinho e ficamos na pista até cerca de 14h, que foi quando eu peguei carona com o amigo Rafael Zotti até a cidade de Piracicaba, de onde partiria meu ônibus para Londrina.

O Rafael me deixou no shopping da cidade, andei um pouco por lá e resolvi rumar para a rodoviária, apesar de saber que meu ônibus sairia apenas às 23:55h. Como estava com muito tempo disponível e pouquíssimo dinheiro (uma vez que a reserva que eu havia guardado para levar na viagem foi praticamente toda consumida pela compra das passagens rodoviárias), fui caminhando pela cidade, uma caminhada bastante agradável, apesar do forte sol.

Cheguei na rodoviária por volta das 17h e aguardei até o horário de partida (confesso que foram horas bastante tediosas). A viagem de volta correu na mais perfeita paz, o ônibus chegou e partiu com precisão alemã e não houve nada que pudesse desabonar a companhia de transporte terrestre.


A conclusão que se pode tirar desta história toda é de que, a despeito de todo o estresse ocorrido no sábado, eu pude viajar tranquilamente e aproveitei o evento da melhor maneira possível, mesmo a despeito do péssimo atendimento recebido no aeroporto.


Aliás, isso levanta uma questão interessante: Eu fui atendido pelos funcionários da TAM Linhas Aéreas como se estivesse recebendo um favor, e não na qualidade de cliente pagante que era. Entretanto, pelos funcionários da Viação Garcia eu fui muito bem recebido, por uma equipe paciente e que soube lidar com meu mau humor decorrente de minha primeira tentativa de viajar.




Tenho bastante histórias para contar deste final de semana, que não foi destruído pela TAM.



Obrigado a todos os amigos que me ajudaram nesta empreitada.

4 de setembro de 2011

As pessoas...

Depois de mais de oito meses de abandono, hoje eu resolvi que é um bom dia para escrever... Não que eu pretenda escrever coisas "boas", mas senti vontade de compartilhar algumas coisas.

Deve ser de conhecimento geral que a mim não apraz o contato com outras pessoas além daquelas que estão dentro de certos limites que eu considero aceitável, o que faz com que hajam neste planeta poucas pessoas com as quais eu gosto de me relacionar.

Pois muito bem, dito isto, e levando em conta o fato de que é preciso manter relações com pessoas, encontrar pessoas nas ruas, conviver com elas no trânsito, no banco, no trabalho, na faculdade ou onde quer que se vá, posso dizer, de coração, que, pra mim, é uma tarefa bastante enfadonha e complicada realizar as tarefas mais corriqueiras, como fazer compras, pagar contas e outras futilidades do cotidiano.

A simples presença de muitas pessoas reunidas em um único local, na minha opinião, já se configura em motivo de desgaste mental, uma vez que eu geralmente me concentro muito em várias coisas ao mesmo tempo, acabo sofrendo com o que ouço de conversas de outras pessoas, me decepciono com a mentalidade tão pequena de quem me rodeia e geralmente me estresso com os absurdos que são expelidos por gente em geral.

Mas infelizmente eu não consigo ficar livre disso nem enquanto estou na internet, no conforto de meu lar. Na qualidade de leitor assíduo do blog de tecnologia 'Gizmodo Brasil', acabei criando a cultura de sempre fazer comentários no blog e, quando possível, estabelecer algumas discussões com comentaristas. O que acontece é que, diferente de tempos atrás, hoje em dia eu já não tenho tanto tempo para fazer comentários neste blog, o que faz com que eu me torne um leitor dos comentários. E confesso que é bastante estressante eu ter que ler os absurdos ditos pelas outras pessoas. Definitivamente eu não sei como alguém pode sobreviver em paz tendo atitudes e pensamentos tão ridículos, preconceituosos ou mesmo ignorantes a respeito de coisas das quais supostamente gostam.

E com isso eu não quero dizer que me considere superior ou algo do tipo, muito pelo contrário, eu me considero uma pessoa de muito difícil relacionamento, que tem muita dificuldade em lidar com terceiros e que ainda alimenta em si um desprezo sem tamanho pelas pessoas quando em grupo, o que significa que eu considero, em geral, que lidar com pessoas individualmente seja algo mais interessante - mas isso é assunto pra outro texto.

O ponto que desejo atingir, com este post, é o de que eu definitivamente não sirvo para eventos onde haja muita gente, pois, invariavelmente, eu estarei irritado em poucos instantes em locais como estes.


"Chame de misantropia ou como quiser, mas você não me engana, não perde quem desconfia, culpa da nossa tão odiosa natureza humana."

12 de dezembro de 2010

Desabafo

Acho que o título é auto explicativo, não carece de maiores detalhes.

E de qualquer maneira, fico feliz em este ser o meu blog, ou seja, é aqui que eu posso falar as besteiras que me dão na telha sem ficar preocupado com o que os outros vão pensar (quer dizer, isso não significa que eu me preocupe, é só que parece mais engraçado falando desta maneira).


Enfim, hoje eu honestamente estou levemente pensativo, não sobre um assunto específico ou sobre eventos recentes, mas na forma como eu conduzo as coisas, meus pensamentos sobre a vida, minha idéia sobre justiça, sobre o que eu considero importante e também nas coisas que eu dou valor.

Não é de hoje que eu noto que meus pensamentos sobre isso tudo que existe é conflitante com tudo que existe por ai. Eu honestamente nunca encontrei alguém que tivesse compartilhado comigo idéias e opiniões sobre as coisas em que me dou ao trabalho de pensar.

Veja bem (falo comigo mesmo, e talvez com um eventual leitor) eu honestamente aprendi sobre a vida, o universo e tudo mais de uma maneira diferente das outras pessoas. E eu não acho isso uma vantagem, muito menos uma desvantagem. Eu aprendi a não me importar com esta diferença, mas somente lidar com ela da maneira que eu considere mais adequada.

Não é segredo (e eu continuo falando sozinho) que eu honestamente nunca estive de fato preocupado em fazer muitos amigos, em ser popular ou qualquer coisa do gênero, e se houve (e houveram) momentos na minha vida em que eu (aparentemente) estive cercado de 'amigos' com muita gente querendo me ver e essas coisas todas, foi por ocasião de fatos que eu não intentei provocar, mas que se desencadearam em função da forma como eu escolhi levar a vida desde a mais tenra infância.

Ora, estes momentos supracitados evidentemente são muito escassos, de sorte que na maior parte do tempo eu estou sozinho, não fisicamente, mas nas idéias, na cabeça. É assim que eu encaro as coisas, principalmente por já ter sofrido muito tentando compartilhar uma opinião ou expor meus pensamentos. Todos eles são amorfos e tendem a passar uma idéia errada dos meus propósitos ou desejos.

Mas infelizmente (e devo dizer que lamento muito isso) não é sempre que eu consigo isolar meus pensamentos e minhas idéias do mundo exterior. E se há algo que eu aprendi nessa vida, é a defender minhas idéias, pelos meios que se fizerem necessários. E quando eu tenho uma idéia ou uma crença, pode acreditar, ela está embasada em algo sólido e grande, seja por meio de incansáveis estudos ou ainda pelo exercício da repetição dos atos e momentos em questão.

Então veja, se eu defendo alguma coisa de maneira ferrenha, se eu 'brigo' por alguma coisa, seja ela o que for, há por trás disso alguma razão maior do que o simples momento. Há experiência, há frustrações, há descobertas, há paixão (sim, eu defendo tudo que acredito com paixão, se eu faço uma coisa, a faço com dedicação e paixão, e procuro levar a cabo os projetos que iniciei - apesar de ter idealizado tantos outros que sequer puderam ser iniciados).

Vou fazer um parênteses neste ponto para contar uma história, que data de quando eu ainda não sabia que estava vivo, que não sabia o significado das coisas, mas que marcou muito minha vida.

Era verão, não sei o ano, não sei nada, a não ser que estávamos no dia fatídico meus pais eu e meu irmão (sequer me lembro se o caçula havia nascido). Mas estávamos lá, em férias, numa represa em Furnas, fazendo coisas de que não me lembro pelo simples fato de só ter na memória a história que relato, que por sinal é a memória mais antiga que preservo.

O fato é que estávamos na beira da represa, havia uma espécie de muro de contenção, uma barreira de pedras e terra que era parte da barragem. A única lembrança que tenho era que estávamos meus pais e eu nesta barragem fatídica, meu pai mergulhou, eu era muito criança, estava com minha mãe na margem, apenas os pés molhados. Meu pai voltou do mergulho (ele era atleta, além de ter um trabalho braçal na época, o que fazia com que fosse muito forte, ainda mais para mim, em tão tenra idade) com uma pedra na mão. Era pequena, do tamanho aproximado de uma bola de gude, e numa forma que se aproximava de um cubo, muito tosco (não consigo esquecer daquela textura, apesar da distância que me separa dos eventos). Meu pai deu pra minha mãe a tal pedra, branca, provavelmente de mármore ou algo do gênero, e eu lembro que ela ficou bastante feliz, e ela me deu a pedra nas mãos, pra eu ver. Num gesto idiota e inexplicável (mas que eu honestamente não lembro de ter decidido fazer) eu atirei a tal pedra de volta para a água, o mais longe que eu consegui - o que provavelmente não era muito, mas devido à natureza da barragem, de parede íngreme, fez com que o resgate fosse impossível. Nunca consegui tirar da cabeça a lembrança da expressão da minha mãe, ao ver eu jogar fora o presente que ela havia acabado de receber. Um presente que fora trazido do fundo da represa pelo meu pai, e que aparentemente não possuía o menor valor, mas que representava (e hoje eu tenho este juízo formado) muito mais do que uma simples pedra, carregava também sentimentos muito maiores do que o valor em questão. E de acordo com o que consigo puxar da memória, esta foi a primeira ocasião em que deixei meus pais sinceramente frustrados. À época eu não entendia a importância de tão simples presente. Mas desde então eu aprendi a dar valor nas coisas, mais do que elas custam. Meu desejo é que outras pessoas aprendam este valor. Infelizmente isso é inviável.

Terminado o parênteses feito para trazer à luz uma história que nunca contei a ninguém, quero retornar ao escopo deste texto, e se existe um, ele é o de me explicar. Tudo que acontece, acontece com um propósito, uma razão. E assim são minhas atitudes, nada do que eu faço eu o faço ao sabor de sentimentos momentâneos. Há por trás de cada passo, de cada ação, um evento anterior que a motivou, que me faz agir da maneira como faço. Então, antes de fazer juízo sobre qualquer das minhas atitudes, siga o que diz o ET Bilu: Busque conhecimento.



É isso, hoje, depois de quase um ano afastado do meu blog, resolvi ressuscitar este moribundo espaço para resmungar um pouco mais sobre minhas 'peculiaridades'.



Agora, se você acha que não vale a pena ter por perto alguém tão 'excêntrico' quanto eu. Fico feliz em anunciar que minha preocupação não é o que você pensa ou sente a meu respeito, mas tão somente levar as coisas à maneira que considero mais adequada.




As coisas são simples, e qualquer pessoa que lance sobre mim um olhar sincero e puro, vai perceber que as respostas pras coisas mais absurdas que existem, tem no fundo alguma história que lhe dê sustentação.


Vou deixar uma letra do grande Dominguinhos, que eu gosto muito, afinal, como já disse Korn, 'a música te entende':

"Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só"

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17 de fevereiro de 2010

Inspiração

As vezes me dá uma vontade grande de escrever alguma coisa só pela emoção de haver produzido mais um texto, mas me falta alguma coisa... É como se as linhas em branco estivessem me dizendo: Hoje não seremos preenchidas, não há nada a dizer. Mas eu sempre imagino que alguma coisa pode ser dita, mesmo me considerando muito mais eloquente quando estou em silêncio.

Eu sei que muitos dos meus textos são produzidos no calor de alguma agitação momentânea causada por um evento externo ou por uma nova onda de pensamentos, mas se eu acho que o silêncio diz tanto, que motivos me impedem de escrever quando me encontro com o espírito repousado?

É claro que quase sempre a inspiração é fruto de algum movimento exterior que provoca uma mudança interna, mas a quietude e a constância também precisam de voz. Hoje o que me compete dizer é que para além das explosões e críticas que construo, há um lugar em mim onde as águas são tranquilas e onde minha mente tempestuosa encontra repouso.

Por muitas vezes tenho vociferado contra coisas ou instituições que considero contrárias as sólidas bases onde apoio meus pensamentos, e muitas vezes também me vi obrigado a corrigir minhas posturas, afinal, voltar atrás, em diversos casos, significa desistir do erro e querer mudar de direção, fazer o certo, e tal atitude revela um espírito que aceita a disciplina e procura não se tornar rígido - inflexível quebra fácil.

Hoje não quero trazer nenhum fato intrigante da história nem questionar nenhuma teoria ou ponto de vista. Hoje só quero me lembrar que nem só de tempestades se constroem pensamentos e idéias.

4 de fevereiro de 2010

Então é Natal! E carnaval, e páscoa, etc... E dai?

Não, não estou aqui pra falar do natal, de como a cidade fica iluminada, de como existe uma sensação de alegria, um ar diferente no ar, até pelo fato de toda esta história ter passado, mas hoje tive vivos em minha mente pensamentos a respeito desta e de outras datas importantes ao nosso calendário ocidental (pois judeus, chineses, muçulmanos e alguns outros povos não seguem nosso calendário de 2009 anos - que, por sinal, começou a ser contado do um, e não do zero, pelo que se passaram 2009 anos de seu dito início e estamos supostamente no ano de 2010).

O avançar rápido dos anos, combinado com o mais rápido avançar de meu amadurecimento intelectual, tem me colocado frente a frente com fatos que me eram tão ignorados na minha infância quanto mal posso pensar em quão tristes são. E não gosto de pensar que muitas pessoas sequer dão importância a estes fatos, parece, para mim, que em todo o mundo eu sou o único que se importa com eles, que pensa, que escreve, que debate em seu interior sobre sua importância ou veracidade.

A cada segundo que passa, a cada instante que observo o frio caminhar do tempo, que se arrasta em seu rítmo que supostamente conhecemos, mas que o faz de modos diferentes pra diferentes expectadores em diversos lugares, percebo que, pouco a pouco, muralhas de antigos sofismas são desfeitas em minha mente, por intermédio das incessantes leituras que executo sempre que tenho oportunidade (e tenho sido agraciado por muitas oportunidades, nas últimas três semanas devorei quatro maravilhosas obras, que talvez compartilhe no futuro com meus leitores). A leitura é minha fuga deste mundo, e me faz querer cada vez mais estar fora dele, de seus laços e levar comigo tantas pessoas quanto eu consiga liberar e carregar comigo.

Voltando ao escopo da mensagem, após fazer os rodeios que sempre acompanham tudo que escrevo, frutos de uma necessidade interna de justificar todos os atos que pratico, gostaria de escrever algumas linhas sobre nosso calendário, principalmente no que se refere às nossas datas comemorativas.

Os nossos amados feriados, que com tanta estima e anseio esperamos, desejando um merecido descanso para o dia a dia tão fadigante que vivemos, consoante posso observar, é, em sua quase totalidade, fruto de datas comemorativas pagãs, algumas vezes travestidas, outras vezes, escancaradas. Questiono, dentro de mim mesmo, se nosso calendário é de fato Cristão, e sempre obtenho a mesma resposta após praticar minha costumeira dialética: Não.

Eu fico profundamente magoado ao ver que, por intermédio de melindrosos meios, forças encaminharam o curso dos eventos de forma que cada dia de nosso calendário fosse designado a um propósito muito escuso, o qual sequer tenho estômago para discutir no atual momento.

Passemos a alguns fatos, já que meu interesse nem de longe é a exaustão do assunto: falarei de algumas datas que fazem parte de nosso dia a dia e que, para meu desalento, têm suas raizes nos mais antigos ritos e tradições pagãs que se pode imaginar.

O Natal, data que foi citada em meu primeiro parágrafo, por exemplo, deveria simbolizar, teóricamente, o nascimento do Filho de Deus, o próprio Cristo, que veio ao mundo trazer sua mensagem de amor e tolerância, sua palavra de salvação e misericórdia. A própria decisão de se tomar uma data como simbólica de seu nascimento pode ser facilmente combatida com argumentos tão simples que qualquer criança poderia os articular, pelo que não os comentarei. Faço, portanto, uma pausa exatamente na escolha particular da data em que é celebrado, mesmo por muitas culturas que não acreditam em Cristo como o Filho do Deus vivo, enviado em favor dos que o aceitaram. Aposto um vintém que ninguém dentre meus leitores jamais se perguntou "Mas o que levou à escolha do dia vinte e cinco de dezembro?". Pois bem, esta data em particular, que antes de o cristianismo ascender como religião preferida em Roma, era largamente utilizada por pagãos como data cativa e dedicada ao nascimento do deus-sol invencível, foi escolhida de modo a amenizar as diferenças que pudessem existir entre estes e os Cristãos, apoiados pela simpatia de vários cezares, que dedicaram muitos favores a estes, após alguns séculos de perseguição, e que precisavam encontrar meios de fazer com que os antigos pagãos sentissem simpatia pela nova crença imposta pelo Estado. A seguir, temos a arvore de natal e os presentes, tradições muito antigas que remetem aos paises escandinavos, e a antigas histórias de apostasia originadas por rebeldes pré Cristãos que se desviaram dos caminhos do povo de Israel e se enveredou por caminhos heréticos. A escolha do pinheiro foi baseada em questões práticas, não vou discutir. E os presentes são oriundos dos escandinavos, que atribuiam a um de seus deuses, Odin, a incumbência de distribuir entre os seus presentes. Por sua vez, as guirlandas são obviamente um símbolo do mais puro paganismo, e são como portas de entradas para divindades, razão pela qual são colocadas nas portas, além de vários deuses egípicos a ostentarem em suas cabeças. As velas, por sua vez, tem relação também com o deus sol, uma forma de mante-lo vivo, as velas foram com o tempo substituidas pelas luzes elétricas dos pisca-pisca, que têm o mesmo efeito. Só pra finalizar, contemplando os mais famosos símbolos de Natal, sem falar muito da origem do papai noel que está em Nicolau, queria por fim falar sobre o presépio, que muitos consideram a única alusão a Jesus, que é, na verdade, um templo de adoração ao deus Baal, ou Beliel, o mesmo adorado por meio dos obeliscos, símbolos tão conhecidos do paganismo, e muito presente em tantas construções católicas. Desta forma, temos que o presépio nada mais é do que um altar dedicado a esta divindade, um símbolo travestido de idolatria. Todos os anos, a celebração católica romana do natal no Brasil (quanta contradição na mesma frase, não?) é celebrada diante de um presépio com símbolos babilônicos (heréticos) de adoração ao deus Baal, e que nada tem a ver com o Evangelho genuíno trazido por Cristo.




Eu me alonguei demais falando só sobre o Natal, poderia falar ainda da páscoa, do carnaval, de Corpus Cristi (se é assim que se escreve) (Corpus Cristi este que é a celebração mais ridícula desta civilização, realizado em adoração a uma bolacha...). Há muitos outros exemplos, os católicos romanos fizeram o favor de criar 'santos' para cada um dos dias do ano, o que nos deixa numa sinuca de bico, e que demandaria muito tempo para serem analisados convenientemente.

E meu interesse hoje é só deixar um alerta, para que estejamos atentos às comemorações existentes, e para que não caiamos nos laços sutis de quem deseja nos roubar, matar e destruir. Ainda há tempo, a verdade trás liberdade, eu tenho me libertado a cada dia, desejo o mesmo para quem quer que leia minhas palavras.

Me desculpo antecipadamente por quaisquer deslizes de meu portugês, estou enferrujado e não revisei o texto depois de pronto.



Lembrem-se: Roma nunca muda!

17 de novembro de 2009

Cristianismo?

Eu sempre aprendi a fundamentar minhas críticas, pois nunca pretendi ofender a integridade ou a imagem de ninguém gratuitamente. E este desejo, de não cometer injustiças contra quem quer que seja me leva sempre a buscar tantas informações quantas forem possíveis sobre os assuntos que desejo abordar, principalmente quando o escopo de qualquer texto seja uma crítica forte ao que quer que seja.

Nesse sentido, estive por algum tempo pesquisando, como já fiz em outras épocas, quando me interessei pelas Guerras Mundiais. Mas atualmente tenho buscado algum referencial teórico pra embasar as teorias que pretendo sustentar no meu trabalho de conclusão de curso. Acredito que nem todas as três pessoas que freqüentam este blog conheçam a temática deste trabalho, onde me aproveito da brecha criada em meu curso para o estudo da história para tentar provar, com base em documentos, que a Igreja Católica sempre foi uma instituição com razões escusas de existir, e que nunca houve nesta nenhum rastro de cristianismo.

Enquanto cristão, me chateia bastante ver como a 'Santa' Igreja vem denegrindo a imagem tanto de Cristo quanto de seu legado, a palavra que Ele nos deixou. E é esta minha motivação: Tentar abrir os olhos das pessoas para estes fatos que são desconhecidos de muitos. E hoje estou escrevendo com este propósito - trazer, em linhas gerais, minhas razões e o que tomarei de base para compilar meu TCC.

Tenho pensado bastante sobre qual linha seguirei, acredito que trabalhando de modo a confrontar as atitudes do catolicismo romano em face do que diz a bíblia, conseguirei algum sucesso na minha jornada. E pra isso é necessário que o leitor compreenda um fato simples: A Igreja Católica Apostólica Romana usurpou e continua usurpando do Ministério de Cristo para perpetuar o império romano, sem ter absolutamente nenhuma preocupação com o que de fato representa o Ministério de Cristo, que, de acordo com a Bíblia, o único registro fidedigno deste, é um ministério de amor e paz.

Ora, como dizer que é de paz uma Igreja que, por mais de um milênio, torturou, queimou e mutilou dezenas de milhões de pessoas em toda a Europa? O fato é que, como já discuti anteriormente, a Igreja Católica Romana foi uma arma que surgiu apenas para cumprir, a princípio, dois objetivos simples: primeiro o de conter o crescimento do evangelho e do cristianismo, que vinham se propagando de forma espantosa por todo o império, o que afrontava fortemente a cultura pagã da civilização greco-romana; depois, o catolicismo surge como meio de estender o domínio dos romanos, que se encontrava em decadência e precisava recuperar sua hegemonia, no que foram extremamente bem sucedidos, consoante nos mostra a própria história.

Veja que em nenhum destes objetivos se encaixa a pregação do
Evangelho da paz que Cristo nos trouxe. Ele mesmo disse: "Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância". Não consigo encontrar ligação entre as palavras do Salvador e o que foi feito pelos católicos romanos desde o surgimento da Igreja Católica.

Depois de estabelecido o 'cristianismo' como religião oficial do estado, os romanos, que já vinham de matar cristãos no coliseu como uma forma de entretenimento, passaram agora a cometer uma nova forma de matança, dos supostos hereges e bruxas, que sequer tinham definições estabelecidas, de sorte que era possível que cada inquisitor definisse da forma mais conveniente qual seria o conceito de heresia e bruxaria, defendendo, inegavelmente, os interesses políticos dominantes, escolhendo estes ou aqueles inimigos ao sabor das demandas do império, travestido de religião.

Em nome de Deus, milhões de pessoas foram assassinadas, perseguidas, torturadas, em nome de Cristo, as pessoas viviam amedrontadas, vigiando cada passo, pois, na inquisição, a mais leve suspeita era marca patente de culpa, sem direito a apelação ou defesa. Veja aqui outro ponto interessante: Eles matavam pessoas em nome de Cristo, enquanto o próprio Cristo já dizia que seu ministério é de paz, e que ele veio trazer a vida!

A Igreja Católica sempre foi uma forma travestida de paganismo e ocultismo, através da qual muitas obras demoníacas foram levadas a cabo, homens e mulheres eram oferecidos como sacrifícios, queimados nas fogueiras após maquiavélicas sessões da mais cruel tortura. Entenda, leitor, que tortura e sacrifício humano no fogo sempre foram características tanto da magia negra quanto da magia branca, e que quanto maior o sofrimento na tortura e na morte, maior o sucesso nestas empreitadas nefastas.

Outra questão muito pertinente sobre o catolicismo romano emana do celibato. O celibato, ou abstinência de sexo, que não existia no princípio do catolicismo, mas que foi implantado após alguns séculos, foi outra forma de manifestar a perversidade e a sujidão desta igreja. Os padres, bispos e outros celibatários tinham seus desejos sexuais naturais suprimidos, o que gerava graves desvios de personalidade e transgressões tão pervertidas que sequer consigo transcrevê-las. Resultado desta perversão e abominação foi uma incontrolável obsessão sexual que resultou na morte de incontáveis mulheres na época da inquisição, mulheres que, nesta época, viviam amedrontadas face à ameaça dessa sombria instituição. Os padres dentro de seus confessionários ameaçavam com a inquisição mulheres que se negassem a coabitar com eles, o que fazia com que muitas sucumbissem a tal pedido, sabendo que a acusação nesta época era certeza de culpa. As humilhações a que as mulheres eram submetidas beiram o impensável: estupros sádicos, exposição pública, mutilações sem fim à busca da 'marca do diabo', que supostamente existia em todas as ditas bruxas, entre outras mais de crueldade igual ou superior.

Neste ponto se faz necessário um parêntese muito importante. Hoje o celibato ainda é uma base no catolicismo, os 'religiosos' se mantém (teoricamente) afastados de relações sexuais, supostamente para 'aumentar a santidade', mas os frutos que vemos são bem diversos da santidade pretendida: nos nossos dias muitos padres têm sido pegos na pedofilia, sem contar os padres que são pais e os que têm, à sorrelfa, mulher e 'família'. A questão é bem simples: por que a igreja católica romana não entrega às autoridades os padres e religiosos acusados de crimes como pedofilia? O que leva a igreja a não excomungar tais transgressores? A resposta é tão suja que me causa náuseas. O motivo pelo qual a igreja não expurga estes indivíduos é que tal expurgo seria ruim para a sua imagem, a igreja católica romana não deseja ver sua 'boa' imagem denegrida por acusações de pedofilia, prefere, ao invés disso, transferir para outras localidades tais padres, onde eles podem até ter novamente contato com crianças pequenas, de sorte que não raro há reincidências em casos como estes. Mais vale preservar a 'boa imagem' do que os bons costumes ou o amor pregado por Cristo.

Meu desejo com este texto não é a violência gratuita contra o catolicismo romano, é apenas trazer à luz fatos que são desconhecidos de muitos. Apesar de ser fácil enveredar por este caminho, eu desaconselho fortemente o ódio e o julgamento e ressalto: meu interesse é unicamente dar a você, leitor, meios para compreender como, por diversos séculos, o catolicismo vem enganando as famílias e roubando nossa fé, distorcendo o Evangelho de Cristo e arrastando milhares de vidas para o abismo, donde certamente emana a direção de tal igreja.

Livros escritos para dirigirem a inquisição têm questões bastante interessantes sobre estes temas, livros donde podemos extrair a verdadeira face da religião católica romana, além de compreender a natureza satânica de suas obras. Uma interessante e que merece citação, mesmo que superficial, neste texto é o 'O Martelo das Feiticeiras' (Malleus Maleficarum - no original). Tal bula, que serviu de base para julgamentos, torturas e assassinatos, foi escrita e assinada no ano de 1484 pelo papa Inocêncio VIII. Nesta obra são relatados detalhes de como procediam os inquisitores e a crueldade das acusações e punições a que as pessoas estavam sujeitas, principalmente as mulheres, neste que foi o ápice da caça às bruxas, fruto podre de várias gerações de 'religiosos' celibatários.

Neste texto, é possível ver retratadas com riqueza de detalhes questões muito pervertidas sobre sexo e bruxaria, é notável como em alguns trechos a bula papal se aproxima de um livro de pornografias.

A versão em inglês desta bula pode ser lida no site http://www.malleusmaleficarum.org/

Não vou me perder colocando pormenores encontrados neste livro por ter eu o propósito único de alertar e não de expor o lixo que se encontra neste texto.



Bem, já disse isso outras vezes, mas vou repetir, não custa. Todos os meus três leitores conhecem bem a natureza de meu ódio contra as obras do catolicismo romano e de como eu abomino a existência de tal religião. Este texto vem de encontro a essa necessidade que tinha de deixar um aviso a quem interessar possa: O catolicismo romano é uma forma pervertida e travestida de ocultismo e paganismo, de sorte que encontramos vários símbolos pagãos em igrejas e no Vaticano, temas estes que poderão ser abordados numa análise futura, quando pretendo comentar sobre como a Igreja Católica Romana age nos nossos dias, reiterando suas posições e crenças malignas, prova de que o que os próprios romanos dizem de si mesmos é verdade:


Roma nunca muda!








[fonte: http://www.espada.eti.br/n1676.asp e http://www.espada.eti.br/n1676b.asp]