17 de novembro de 2009

Cristianismo?

Eu sempre aprendi a fundamentar minhas críticas, pois nunca pretendi ofender a integridade ou a imagem de ninguém gratuitamente. E este desejo, de não cometer injustiças contra quem quer que seja me leva sempre a buscar tantas informações quantas forem possíveis sobre os assuntos que desejo abordar, principalmente quando o escopo de qualquer texto seja uma crítica forte ao que quer que seja.

Nesse sentido, estive por algum tempo pesquisando, como já fiz em outras épocas, quando me interessei pelas Guerras Mundiais. Mas atualmente tenho buscado algum referencial teórico pra embasar as teorias que pretendo sustentar no meu trabalho de conclusão de curso. Acredito que nem todas as três pessoas que freqüentam este blog conheçam a temática deste trabalho, onde me aproveito da brecha criada em meu curso para o estudo da história para tentar provar, com base em documentos, que a Igreja Católica sempre foi uma instituição com razões escusas de existir, e que nunca houve nesta nenhum rastro de cristianismo.

Enquanto cristão, me chateia bastante ver como a 'Santa' Igreja vem denegrindo a imagem tanto de Cristo quanto de seu legado, a palavra que Ele nos deixou. E é esta minha motivação: Tentar abrir os olhos das pessoas para estes fatos que são desconhecidos de muitos. E hoje estou escrevendo com este propósito - trazer, em linhas gerais, minhas razões e o que tomarei de base para compilar meu TCC.

Tenho pensado bastante sobre qual linha seguirei, acredito que trabalhando de modo a confrontar as atitudes do catolicismo romano em face do que diz a bíblia, conseguirei algum sucesso na minha jornada. E pra isso é necessário que o leitor compreenda um fato simples: A Igreja Católica Apostólica Romana usurpou e continua usurpando do Ministério de Cristo para perpetuar o império romano, sem ter absolutamente nenhuma preocupação com o que de fato representa o Ministério de Cristo, que, de acordo com a Bíblia, o único registro fidedigno deste, é um ministério de amor e paz.

Ora, como dizer que é de paz uma Igreja que, por mais de um milênio, torturou, queimou e mutilou dezenas de milhões de pessoas em toda a Europa? O fato é que, como já discuti anteriormente, a Igreja Católica Romana foi uma arma que surgiu apenas para cumprir, a princípio, dois objetivos simples: primeiro o de conter o crescimento do evangelho e do cristianismo, que vinham se propagando de forma espantosa por todo o império, o que afrontava fortemente a cultura pagã da civilização greco-romana; depois, o catolicismo surge como meio de estender o domínio dos romanos, que se encontrava em decadência e precisava recuperar sua hegemonia, no que foram extremamente bem sucedidos, consoante nos mostra a própria história.

Veja que em nenhum destes objetivos se encaixa a pregação do
Evangelho da paz que Cristo nos trouxe. Ele mesmo disse: "Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância". Não consigo encontrar ligação entre as palavras do Salvador e o que foi feito pelos católicos romanos desde o surgimento da Igreja Católica.

Depois de estabelecido o 'cristianismo' como religião oficial do estado, os romanos, que já vinham de matar cristãos no coliseu como uma forma de entretenimento, passaram agora a cometer uma nova forma de matança, dos supostos hereges e bruxas, que sequer tinham definições estabelecidas, de sorte que era possível que cada inquisitor definisse da forma mais conveniente qual seria o conceito de heresia e bruxaria, defendendo, inegavelmente, os interesses políticos dominantes, escolhendo estes ou aqueles inimigos ao sabor das demandas do império, travestido de religião.

Em nome de Deus, milhões de pessoas foram assassinadas, perseguidas, torturadas, em nome de Cristo, as pessoas viviam amedrontadas, vigiando cada passo, pois, na inquisição, a mais leve suspeita era marca patente de culpa, sem direito a apelação ou defesa. Veja aqui outro ponto interessante: Eles matavam pessoas em nome de Cristo, enquanto o próprio Cristo já dizia que seu ministério é de paz, e que ele veio trazer a vida!

A Igreja Católica sempre foi uma forma travestida de paganismo e ocultismo, através da qual muitas obras demoníacas foram levadas a cabo, homens e mulheres eram oferecidos como sacrifícios, queimados nas fogueiras após maquiavélicas sessões da mais cruel tortura. Entenda, leitor, que tortura e sacrifício humano no fogo sempre foram características tanto da magia negra quanto da magia branca, e que quanto maior o sofrimento na tortura e na morte, maior o sucesso nestas empreitadas nefastas.

Outra questão muito pertinente sobre o catolicismo romano emana do celibato. O celibato, ou abstinência de sexo, que não existia no princípio do catolicismo, mas que foi implantado após alguns séculos, foi outra forma de manifestar a perversidade e a sujidão desta igreja. Os padres, bispos e outros celibatários tinham seus desejos sexuais naturais suprimidos, o que gerava graves desvios de personalidade e transgressões tão pervertidas que sequer consigo transcrevê-las. Resultado desta perversão e abominação foi uma incontrolável obsessão sexual que resultou na morte de incontáveis mulheres na época da inquisição, mulheres que, nesta época, viviam amedrontadas face à ameaça dessa sombria instituição. Os padres dentro de seus confessionários ameaçavam com a inquisição mulheres que se negassem a coabitar com eles, o que fazia com que muitas sucumbissem a tal pedido, sabendo que a acusação nesta época era certeza de culpa. As humilhações a que as mulheres eram submetidas beiram o impensável: estupros sádicos, exposição pública, mutilações sem fim à busca da 'marca do diabo', que supostamente existia em todas as ditas bruxas, entre outras mais de crueldade igual ou superior.

Neste ponto se faz necessário um parêntese muito importante. Hoje o celibato ainda é uma base no catolicismo, os 'religiosos' se mantém (teoricamente) afastados de relações sexuais, supostamente para 'aumentar a santidade', mas os frutos que vemos são bem diversos da santidade pretendida: nos nossos dias muitos padres têm sido pegos na pedofilia, sem contar os padres que são pais e os que têm, à sorrelfa, mulher e 'família'. A questão é bem simples: por que a igreja católica romana não entrega às autoridades os padres e religiosos acusados de crimes como pedofilia? O que leva a igreja a não excomungar tais transgressores? A resposta é tão suja que me causa náuseas. O motivo pelo qual a igreja não expurga estes indivíduos é que tal expurgo seria ruim para a sua imagem, a igreja católica romana não deseja ver sua 'boa' imagem denegrida por acusações de pedofilia, prefere, ao invés disso, transferir para outras localidades tais padres, onde eles podem até ter novamente contato com crianças pequenas, de sorte que não raro há reincidências em casos como estes. Mais vale preservar a 'boa imagem' do que os bons costumes ou o amor pregado por Cristo.

Meu desejo com este texto não é a violência gratuita contra o catolicismo romano, é apenas trazer à luz fatos que são desconhecidos de muitos. Apesar de ser fácil enveredar por este caminho, eu desaconselho fortemente o ódio e o julgamento e ressalto: meu interesse é unicamente dar a você, leitor, meios para compreender como, por diversos séculos, o catolicismo vem enganando as famílias e roubando nossa fé, distorcendo o Evangelho de Cristo e arrastando milhares de vidas para o abismo, donde certamente emana a direção de tal igreja.

Livros escritos para dirigirem a inquisição têm questões bastante interessantes sobre estes temas, livros donde podemos extrair a verdadeira face da religião católica romana, além de compreender a natureza satânica de suas obras. Uma interessante e que merece citação, mesmo que superficial, neste texto é o 'O Martelo das Feiticeiras' (Malleus Maleficarum - no original). Tal bula, que serviu de base para julgamentos, torturas e assassinatos, foi escrita e assinada no ano de 1484 pelo papa Inocêncio VIII. Nesta obra são relatados detalhes de como procediam os inquisitores e a crueldade das acusações e punições a que as pessoas estavam sujeitas, principalmente as mulheres, neste que foi o ápice da caça às bruxas, fruto podre de várias gerações de 'religiosos' celibatários.

Neste texto, é possível ver retratadas com riqueza de detalhes questões muito pervertidas sobre sexo e bruxaria, é notável como em alguns trechos a bula papal se aproxima de um livro de pornografias.

A versão em inglês desta bula pode ser lida no site http://www.malleusmaleficarum.org/

Não vou me perder colocando pormenores encontrados neste livro por ter eu o propósito único de alertar e não de expor o lixo que se encontra neste texto.



Bem, já disse isso outras vezes, mas vou repetir, não custa. Todos os meus três leitores conhecem bem a natureza de meu ódio contra as obras do catolicismo romano e de como eu abomino a existência de tal religião. Este texto vem de encontro a essa necessidade que tinha de deixar um aviso a quem interessar possa: O catolicismo romano é uma forma pervertida e travestida de ocultismo e paganismo, de sorte que encontramos vários símbolos pagãos em igrejas e no Vaticano, temas estes que poderão ser abordados numa análise futura, quando pretendo comentar sobre como a Igreja Católica Romana age nos nossos dias, reiterando suas posições e crenças malignas, prova de que o que os próprios romanos dizem de si mesmos é verdade:


Roma nunca muda!








[fonte: http://www.espada.eti.br/n1676.asp e http://www.espada.eti.br/n1676b.asp]


12 de novembro de 2009

Pra não dizer que não falei das flores

Qualquer pessoa que tenha lido este blog sabe, eu adoro reclamar, reclamo mesmo, do que acho injusto, do que sei que é errado, de gente ignorante, reclamo de alguns professores, reclamo do trabalho, da faculdade, de posições estúpidas que vejo muita gente tomar por conta de não ter curiosidade, etc... É praticamente só reclamação por aqui.

Mas hoje resolvi que não vou reclamar, afinal, quando alguma coisa boa acontece, é justo dizer que foi bom e que o resultado foi agradável. Pois bem, qualquer pessoa que me conheça sabe também que, além de reclamar bastante, eu sou muito chato, pego no pé de todo mundo pois considero que gentileza não faz mal a ninguém, muito pelo contrário. Eu sou muito educado, modéstia à parte, conheço bem as mais variadas formas de gentileza e sei bem como tratar a qualquer pessoa, independente de quem seja, com a maior distinção e hospitalidade, pelo que exijo ser tratado da mesma forma e, sempre que possível, tento ensinar pessoas a terem boas maneiras e tratarem com fineza o próximo.

É engraçado isso, pois esta é uma característica muito minha, eu cobro das pessoas que me digam bom dia, por favor, com licença e essas coisas que brasileiro parece desconhecer... Algumas pessoas inclusive me advertem sobre isso, dizendo que não é educado ensinar boas maneiras às pessoas, que ninguém nunca vai aprender, que não existem mais cavalheiros e essas coisas todas que eu não acredito nunca. Afinal, como se muda o mundo? Eu não posso obrigar todo mundo a ser educado, mas posso constranger as pessoas a serem, agir de modo a deixá-las desconfortáveis pela falta de gentileza, ou ainda, se tiver mais liberdade, posso até dizer ‘você não disse bom dia!’ ou algo que o valha.

Este caráter pedagógico de minha fala, pra muita gente, parece perda de tempo ‘ninguém nunca vai aprender assim, as pessoas não vão mudar’ me dizem, mas eu penso o contrário, eu semeio gentileza, procuro sempre incomodar o menos possível as pessoas e ainda mostrar pra elas que um sorriso no rosto torna o dia mais belo e que um bom dia pode abrir várias portas. Não posso me dar ao luxo de desistir desta semeadura, pois considero que tornar alguém gentil é como plantar um campo, é preciso paciência e persistência, é preciso acreditar na semente e acreditar que ela vai brotar, mesmo que o terreno seja espinhoso, pedregoso, seco ou o que seja. Nem todas as sementes caem em boa terra, algumas nascem mas logo morrem, não foram regadas, estavam em terreno ruim. Mas eu aprendi uma coisa muito interessante sobre semeadura, que serve pra minha vida toda, que serve, considero eu, pra vida de todo mundo. Eu aprendi que semear é um ato necessário, que todo o tempo estamos plantando coisas, e os frutos que vamos colher dependem exclusivamente da nossa semente e ainda da persistência que temos em semear, não adianta ter uma ótima semente guardada, e muito menos semear péssimas sementes. Aprendi, ainda, que, como dito, nem todas as sementes vão germinar. E isso devo ao maior semeador que existe, Ele me mostrou como é dura a semeadura, como é difícil encontrar terra boa, onde não hajam espinhos que sufoquem a semente, onde não hajam corvos que roubem a semente, onde não hajam pedras. Este semeador é Deus, que, na bíblia, através da palavra de Cristo, na parábola do semeador, vai sempre semeando, semeia à beira do caminho, lança sementes que caem na maior diversidade de terrenos, até que uma, dentre muitas, encontra solo fértil onde produz frutos que podem produzir a 100 por 1.

Essa sementinha, seja de gentileza, seja uma sementinha de ortografia num vocabulário pobre, seja qual for, merece ser semeada. Pergunte-se se você tem feito a sua parte ou se apenas aguarda que aconteça alguma coisa pra mudar o que existe, se está na inércia ou se age. Meu maior orgulho é ver as sementes brotando. Uma vez alguém me disse “me lembrei de você hoje, fui pedir uma informação e disse ‘bom dia’ como você havia me dito ontem”. Fiquei muito orgulhoso mesmo, sempre fico, e, pra minha alegria, esse é apenas um de muitos exemplos que tenho.

Enfim, pra quem está acostumado a me ver só reclamando, hoje estou reconfortado, apesar de saber que isso é só a ponta do iceberg e que muito precisa ser feito pra eu ver alguma mudança significativa, mas agora tenho os indícios de que é possível, eu ouso acreditar que é possível mudar o mundo, e é isso que eu quero e vou fazer. E quem quiser mudar alguma coisa também, faça como eu faço, contribua positivamente, plante gentileza, plante amizade, honestidade e companheirismo. Não deixe ninguém te julgar sem te conhecer, te rotular sempre vai ser mais fácil do que tentar te conhecer, mas o que vale é conhecer.

Vou ousar dizer que isso não é nem fácil nem simples, pelo contrário. Mas ‘o caminho que escolhi é o estreito, até parece duro e espinhoso, mas é reto e perfeito’ e ‘ninguém me encontrará entre os fracos’.

Hoje, pra concluir, se eu puder deixar uma mensagem positiva neste blog, depois de tanta reclamação (e não pensem que acabaram, só dei uma pausa), a mensagem é essa: Semeie a gentileza: os frutos serão, sem dúvida, muito agradáveis pra você e pra todo mundo que vive com você.

[melodrama mode off]

28 de outubro de 2009

Jurassic Park

Olha, eu tenho um quilo de textos escritos esperando para serem publicados, mas hoje, pra variar, eu vou escrever pois estou com raiva e quero externar isso que eu to sentindo. Tá difícil até de manter o nível do português.


Bem, vamos aos fatos: Primeiro o já sabido - Eu ABOMINO a Igreja Católica, mais do que a qualquer outra instituição ou organização. Por motivos muito claros e explícitos, já abordados neste blog.

Ora, isto posto, o motivo de minha raiva é: Hoje foi anúnciada a descoberta de um fóssil de mosquito preservado em seiva de alguma árvore, com data de aproximadamente 100 milhões de anos, nada muito excepcional numa primeira abordagem, pra constar, o mosquitinho tem três olhos, dois chifres abaixo dos olhos, pernas longas, mandíbulas pequenas, dizem os especialistas que era herbívoro, principalmente pelos vestígios de pólem nas longas pernas.
Ai você se pergunta: Que raios tem a ver o mosquito na resina e a igreja católica? Não poderia ser mais simples: Esta instituição de idiotas, fundada por Teodósio I aproximadamente no ano de 381 depois de Cristo, por mais de 1600 anos vem minando a inteligência dos homens e contaminando todo o mundo, como um virus, travestido de Cristianismo, mas que nem de longe se parece com o que Jesus, o Cristo, ensinou e deixou registrado por seus apóstolos no novo testamento, nem muito menos se assemelha à visão de mundo apresentada pelo Velho Testamento, onde os profetas, ao registrar a história do povo Judeu, registrava também suas crenças e o modo como seu Deus lhes falava e agia.
Devido a todos estes anos de escravidão de uma doutrina pobre, hoje nossa sociedade tem uma visão extremamente distorcida de quem seja Deus e de como ele, através da Bíblia, descreve a sua criação, de maneira poetizada e claramente evidenciando a óbvia ignorância de seus escritores sobre os pormenores da criação que hoje conhecemos, pois é óbvio que os profetas, devido a total ausência de estudos, jamais poderiam escreverem sobre física, biologia e afins. Apesar dessa ignorância toda, a Bíblia é bem coesa ao explicar a existência das coisas, evidente na ordenação da criação das formas de vida e em momentos contundentes, como, por exemplo, o fato de ser a terra redonda, fato que, por pelo menos 1000 anos, foi abertamente negado pela Igreja, que perseguiu e matou quem se opusesse ao pensamento de um planeta plano.
Dai, voltando ao mosquito, me vem um idiota (IDIOTA mesmo, é que não dá pra gritar aqui) e diz 'a Bíblia fala que a terra tem 10.000 anos, então não foi Deus quem criou esse mosquito). Puxa que partiu, tinha me acalmado, mas diante de uma IDIOTISSE dessas, já foi tudo às favas. Queria poder ver tal babaca me mostrar onde, na Bíblia, há alguma referência à idade deste planeta, estimada em alguns bilhões de anos.
Sinceramente, acho que a fé é algo individual e cada um acredita naquilo que está de acordo com seu nível de intelecto, e que ninguém deva ter a mesma visão que eu tenho sobre a criação e a existência de vida. Mas também não posso aceitar uma visão tão medíocre quanto a exposta. Oras, será que ninguém disse pra este bitolado que a Bíblia e o velho testamento são visões poéticas da criação, que elas se permeiam com a história do povo judeu e etc.?
Se, na Bíblia mesmo, consta que, para Deus, um dia é como mil anos, e que mil anos são como um dia, como eu vou poder dizer se Deus demorou mesmo um período de seis dias de 24 horas para criar tudo que existe? Primeiro é preciso saber uma coisa simples: Deus criou o universo e tudo que existe nele, incluindo o tempo, que é uma das quatro dimensões experenciaveis desse nosso universo, as outras são espaciais, as três dimensões. Agora, acredito eu que Deus tenha feito a analogia aos dias para ilustrar as separações entre os tipos de animais, e que a complexidade da vida estava contida nesse meio tempo somente de modo muito superficial.


Mas como eu tinha apenas a intenção de externar minha ira, está feito, uma análise filosófica poderá ser feita num outro momento.

4 de outubro de 2009

Histórias do que poderia ser

No decorrer de minhas atividades tenho notado que, por mais que me esforce, por mais que eu tente fazer um bom trabalho ou ser reconhecido por uma área mais interessante, tudo o que tenho colhido é o sabor amargo de seguidas decepções.

Ao passo que levo adiante minha rotina, percebo que enfrento mais e mais dificuldades e preconceitos, além, é claro, do total abandono e descaso que o desvalorizado cargo que ocupo proporcionam. Não consigo, face a tais adversidades, encontrar forças para continuar, quando todo o mais me faz desejar tão somente o fim deste martírio.

Infrutíferas tentativas de mudar a situação foram empreendidas, sem sucesso, as oportunidades que dei a meus superiores de me ajudarem com melhores condições de trabalho foram estéreis e, no final, tudo volta pro mesmo lugar de onde partiu: estou sozinho e sem expectativas, desmotivado, sentindo o desperdício de minhas habilidades ser cada vez maior e as oportunidades de mudança cada vez mais remotas.

Não há, a vista destas coisas, um motivo sequer que me prenda, nada que me faça querer retornar amanhã e continuar em tão vazia jornada, tal um Dom Quixote, buscando incessantemente resultados que jamais poderão ser alcançados, um sonho sem razão de ser, uma jornada solitária na qual não existe sequer um Sancho Pança que me motive, continuo caminhando só, sem esperança e sem rumo, como quem procura um objetivo inatingível.

“I walk this empty street, on the boulevard of broken dreams”

Só me resta uma pergunta, cuja resposta eu sei de cor, mas me recuso a acreditar:

“O que me traz aqui todos os dias?”

Nada, nada... Não há razão, nem mesmo uma imaginária, que me arraste pra este calvário, quando minha vontade, o clamor de meu corpo e alma é, tão somente, uma mudança, qualquer que seja, que me carregue pra bem longe, através da porta, através da rua, da cidade, do estado... Que me leve através do planeta, pelo universo, sempre mais longe, sempre, longe...

Enquanto não encontro ou reconheço esta realidade, sou obrigado a conviver todos os dias com tão hostil ambiente e tão adversas circunstâncias.

Meu desejo, neste caminho, é que eu consiga entender o objetivo disto tudo, do que foi dito e do que estas linhas não podem comportar, não existem palavras em meu extenso vocabulário que traduzam fielmente as aflições que meu coração enfrenta.

Mas agora, feito este lamento, consigo ao menos imaginar que, por um instante pude traduzir parte de meus sentimentos, conversando com minha habilidade de escrever para poder externar o que de tão íntimo existe: a decepção de viver todos os dias sendo menos do que poderia ser, e aprender com isso.

26 de setembro de 2009

Descobertas...

Passei boa parte da minha vida decepcionado com minha carreira, com o que tinha conquistado profissionalmente e também com o fato de que sempre haviam pessoas com inteligência muito inferior à minha (modéstia a parte, ok?) ocupando cargos tão mais elevados que os que eu obtinha.

Me perguntava sempre, mas quais razões levaram o patrão a escolher alguém com um português tão medíocre, carregado de tantos vícios de linguagens, que não consegue conjugar um verbo em qualquer tempo que seja, e que, além de não ser hábil em sua língua pátria, muito menos em qualquer língua estrangeira, ainda por cima não conhece absolutamente nada de atualidades, não sabe os comandos mais básicos de informática, tem dificuldades tremendas em matemática e pra completar não possui o menor interesse e vontade de aprender coisas novas, de saber mais sobre a vida, não gosta de ler, nem de escrever, só se importa com revistas de fofocas, futilidades, novelas, futebol, enfim, toda essa desgraça que existe à rodo por onde quer que se olhe a ocupar uma posição mais elevada que eu?

Não era justo que alguém como eu, versado em vários autores da literatura clássica, conhecedor profundo de computadores, seja em nível de software ou de hardware, dotado de tão agradável nível de escrita e fala em língua portuguêsa, totalmente capaz de me comunicar em língua inglesa, que possui tamanho interesse em história, física, matemática, atualidades, tecnologia, enfim, alguém inteligente e culto, com língua de eruditos, versado ainda em direito, com conhecimentos em administração de empresas, marketing, filosofia, alguém que gosta de desafios, que aprende rápido, que tem coragem de trabalhar e não tem medo de enfrentar o que vier, ou seja, alguém que procura se sobressair e ser o melhor no que quer que faça, não achava justo que eu, com esse perfil tão aguçado, não conseguisse um cargo com boa remuneração e onde todas as habilidades que possuo fossem colocadas à prova, fossem exigidas ao máximo e incrementadas, um 'bom emprego' como me disseram certa feita...

Convivi contrariado com este fato por muitos anos, infernizado pelo sucesso de gente tão ignorante e medíocre ao passo que eu ficava para trás, a despeito de minha dedicação e força de vontade, até que, num belo dia, ouvi algo que foi capaz de mudar minha percepção das coisas, que foi capaz de me retirar a amargura de não haver ainda conquistado o tão sonhado sucesso profissional que me forneça condições mais agradáveis de sustentar minha família. Estava reclamando, ou melhor, corrigindo, erros de português em textos da empresa que trabalho, quando o colega da mesa ao lado, Bruno Capra, me disse: 'Cara, as empresas não querem funcionários inteligentes, elas querem funcionários que sejam especialistas no que fazem'.


Poxa vida, como nunca havia pensado nisso antes? Vivi tanto tempo decepcionado comigo mesmo por não colher os frutos de meu esforço em estudar e me manter atualizado, e, com tamanha simplicidade e coerência, tive abertos meus olhos para esta realidade, apesar de saber fazer muitas coisas, eu nunca fui especialista nisso ou naquilo, mas sempre soube fazer bem o que todos os outros faziam e mais outros inúmeros 'plus', algo que, pelo que parece, não é bem visto pelos patrões, que estão eles próprios longe desse nível de intelecto.

Ora, nada mais me deixa abatido agora no trabalho, tenho enfrentado todo dia tarefas ridículas e repetitivas, ciente de que quem quer que esteja ocupando um cargo melhor que o meu, pelo menos onde trabalho agora, não possui o coeficiente de inteligência que eu, e que, ainda por cima, sequer desconfia de minhas inúmeras habilidades e seria capaz de supor que elas são delírio de minha cabeça e que não sou eu possuidor de todas elas.


Era isso, achei salutar postar este pensamento tão sem modéstia, apesar de saber que quase ninguém vai levar a sério o que eu disse, mas nada disso importa, escrevo pra mim mesmo, gosto de ter uma cópia de minhas idéias pra referência futura.


Sem mais, agradeço novamente ao Bruno Capra por ter me apresentado tão formosa realidade.

22 de junho de 2009

E os outros?

Considero um grande problema nisso de ser anti-social ter que considerar que as outras pessoas podem perfeitamente não terem esta opção de vida. Por mais que seja idiota, isso pode muitas vezes me chatear. Não acho que todos devam viver isolados em uma bolha, nem considero que o mundo deva adotar como esporte o ir ao cinema sozinho.
Mas é que, por vezes, quando me sinto muito unido a alguém, passo a achar que nada mais é preciso. E é ruim a 'decepção' de saber que o outro lado (isso independente do nível de relacionamento) de fato não adota para si o meio de vida que escolhi.
Repito, não que eu ache que todos devam se enclausurar ou não ter amigos nem nada parecido, mas é que quando se é assim, muitas vezes as atitudes dos outros causam estranheza.
Veja bem: Por toda a vida estive perfeitamente habituado a ser apenas eu, eu e mais ninguém. Muitas coisas me levaram a isso, muitas pessoas tiveram forte influência na minha decisão. Chego a pensar que se as pessoas as quais me refiro não tivessem significado tamanha influencia, eu poderia ser uma pessoa diferente hoje (não que esta seja a minha vontade, pelo contrário).
Mas ter passado a vida toda tendo escutado de pessoas próximas que todos os seus deleites e sonhos eram 'inuteis e desinteressantes' me fez considerar que com eles ninguém jamais se importaria.
Mesmo sentindo falta de muitas coisas, de ter amigos de infância, de poder conversar com alguém que se conheçe há tempos sobre assuntos passados e coisas afins, acho que o modo como tudo ocorreu em minha vida não é de todo ruim, pelo contrário, acho que a pessoa que me tornei hoje é algo de bom (mesmo considerando arrependimentos passados).
Então voltemos ao assunto após esta breve explicação.
O fato é: eu não gosto de me enturmar, não sou chegado a conhecer novas pessoas, não converso com quem não tenho vontade de fazê-lo a menos que seja forçado e, principalmente, não tenho muitos amigos a quem fazer confidentes - dai a idéia de escrever, me sinto falando comigo mesmo e fico à vontade para externar o que penso e sinto.
Neste ponto acho justo dizer que a palavra 'decepção' que usei anteriormente não é a mais adequada. O sentimento que me toma não é o de decepção, mas talvez algo anônimo, que eu mesmo desconheço. É como se eu procurasse na outra pessoa um espelho que me refletisse, mas tivesse como resultado uma imagem como um negativo - cores invertidas.
Compreendo perfeitamente que a vida de qualquer pessoa é necessariamente baseada em relacionamentos, considero também como certo de que ninguém sobrevive sem se relacionar com as pessoas a sua volta. Por isso até mesmo eu tenho meus laços. Laços que ou são muito fortes ou muito tênues. Sou extremo, sou assim com qualquer pessoa. Ou me relaciono de forma intensa ou sou superficial. Por mais que pareça estranho, gosto de ouvir as pessoas, principalmente os problemas dos outros.
Logo eu que me considero tão cheio de problemas. Sou um poço de compreensão a quem consegue chegar até mim e me fazer ouvir. Posso ficar horas e horas só escutando o que me contam, absorvo tudo, filtro cada palavra e tiro delas a imagem do sentimento que assola quem as profere. Gosto disso, gosto do sentimento que causo em quem me fala, penso secretamente que sou um grande egoista por isso, mas é bom ouvir os lamentos de quem está por perto e perceber que, afinal, nada está tão ruim assim.
Minha grande dúvida nisso tudo é: O que divide a minha atenção e minha indiferença nesses relacionamentos que consigo cultivar? Ou ainda, o que me faz ter prazer ou não em escutar alguém, o que me faz querer ter alguém por perto?
Pouca gente teve até hoje o 'prazer' de ter meu desejo de proximidade ou de afastamento. E o pior de tudo isso é que eu quase sempre consigo, ao ver se aproximarem demais, afastar quem quer que seja. Por vezes com meu jeito destrambelhado e distraido ou por medo de mostrar a criatura frágil e tímida que no fundo sou. Afinal, no fundo no fundo, qualquer mostra de força e hostilidade serve apenas para resguardar o frágil interior. Qualquer pessoa que queira atingir este ponto necessita muita força de vontade e disposição para passar por dissabores.

Resta uma dúvida: Vale a pena?

Repito, não tenho a menor pretenção de que ninguém seja meu amigo, que ninguém seja forçado a isso ou coisa do gênero. Até por considerar que ninguém precise sofrer pra ter um amigo, oras. Amigos estão a toda esquina. Em cada bar, cada cinema, cada metro, é possível encontrar alguém não tão estranho e mais disposto a se relacionar.
Aliás, eu vejo a vida das outras pessoas, vejo hoje pessoas com quem me relacionei, vejo como estão, o que fazem, como levam as vidas e fico me perguntando que peso tive eu na forma como levam a vida, que modificação consegui causar. Pois acho vazio entrar e sair na vida de alguém sem deixar marcas, relacionamentos não são pra isso.
Desta forma fico triste ao pensar que posso ter passado pela vida de alguém sem ter feito com que ela se transormasse de alguma forma. Além do mais tenho absoluta certeza de que da mesma forma com que guardo lembranças de pessoas que sequer meu nome sabem, muitas pessoas de mim se lembram sem que eu sequer tenha conhecimento de que elas de fato existem.
Neste ponto existe alguma ligação com o passado que torna a memória de todos seletiva, e nisso sou igual: Guardo as lembranças mais convenientes ou as que mais deixaram marcas. Queria sim poder lembrar de mais coisas e não me esquecer de quem se lembra de mim. Mas da mesma forma como se sentem mal as pessoas que são esquecidas, também fico eu triste ao perceber que quem de certa forma teve alguma importância na minha vida de maneira alguma guarda o menor resquício de memória a meu respeito.
Chego a pensar sobre os motivos que levam alguém a guardar lembranças de minha pessoa ou de períodos de convivência comigo. Afinal, o que existiu de tão interessante ou memorável no breve contato que o fez digno da honra de estar presente no rol das memórias de quem quer que seja?




Texto escrito em fevereiro de 2008.

19 de abril de 2009

Como se fala besteira no Brasil ¬¬

Bem, como eu gosto de falar mal dos outros, lá vai mais um post só pra isso, né.

Já que essa semana eu li a MAIOR besteira dos últimos tempos, e lá vai, com fonte e tudo:

"Ah, o motivo do post. Sabia que tinha esquecido alguma coisa. A abertura do seriado é a música The Big Bang Theory, da banda canadense de rock alternativo Barenaked Ladies, e é um pesadelo para criacionistas em geral, e obviamente um deleite para qualquer um que goste de ciência."

Texto ridículo extraído do blog de um babaca de nome Carlos Cardoso, o endereço, pra quem goste de sofrer:

http://www.carloscardoso.com/2008/05/17/big-bang-theory-verso-completa-da-trilha-sonora/


Agora passemos aos fatos:

Nada mais óbvio nisso tudo que o cidadão, escritor deste 'texto', é um grande babaca e que, como se nota, sabe nada sobre o que ele chama de 'ciência'.

É até difícil determinar por onde começar a refutar tão estúpidos dizeres, mas vamos pelo princípio mais básico: O que é um criacionista?

Eu, particularmente, sou monoteísta e criacionista, sou Cristão. Acredito que Deus tenha criado nosso universo, as leis que regem os eventos que observamos e também as condições que possibilitam nossa vida neste planeta relativamente pequeno localizado numa galáxia expiral comum, que foi chamada de Via Láctea devido à distribuição de poeira cósmica neste braço onde nos encontramos.

Isto posto, chamo de criacionista, ou seja, a mim mesmo, de alguém que acredita que tudo existe por obra de Deus, certo? Mas isso não tapa minha visão para as evidências que a criação deixou no universo, como, por exemplo, a radiação cósmica, que constante mente nos atinge e possibilita notarmos momentos primordiais da existência do universo, ou ainda os fósseis de seres que habitaram este planeta há bilhões de anos, muito antes de nós, que nos consideramos tão importantes, conseguirmos existir.

Ora, gostaria de entender que motivos levam alguém a julgar que uma música e seu conteúdo podem, desta forma, representar um pesadelo para um criacionista como eu, que venho há algum tempo me interessando por cosmologia e astrofísica, no sentido de entender quais sejam os meios que o criador usou para formar tudo que conhecemos, o universo visível.

Hoje, a Física tem buscado entender os momentos iniciais do universo, que provavelmente se desenrolaram há cerca de 13,7 Bilhões de anos. Avancamos muito no século passado e no decorrer deste século XXI em entender como se deram estes eventos todos, principalmente com os importantes passos que temos dado na busca de uma grande Teoria Unificada, que procura juntar as bases lancadas por Albert Einstein para a Teoria da Relatividade Geral e por Mark Plank para a Mecânica Quântica, integrando o princípio da incerteza, sempre refutado por Einstein e a famosa equação E = mc² (energia é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz no vácuo).

Antes que me perca no tema, voltemos ao foco inicial, falar mal desse post ridículo desse tal de Carlos Cardoso.

Aproveitando o gancho deixado por Einstein, outrora citado para falar da Teoria Unificada, ressalto agora que o famoso físico Alemão, exilado nos EUA e convidado a presidir o Estado Israelense, é citado na letra da música em questão.

Sejamos razoáveis: Einstem sempre foi Criacionista, monoteista. Ao lançar as bases da Teoria da Relatividade extrita e geral, ele sempre buscava trazer à luz a verdade de que o universo como conhecemos só é possível por intermédio da intervenção de um Criador, de tal sorte que é ele o autor da célebre frase "Deus não joga dados".

E posso citar ainda outras pessoas 'que gostam de ciências', como o nosso desvalorado autor as chama, para mostrar que, na verdade, tais pessoas gostam de ciência e, 'apesar disso', são criacionistas, como eu.

Vou falar de um só, não obstante os inúmeros exemplos que poderiam aflorar neste tópico. Seu nome é Isaac Newton, um grande Físico e matemático que 'fundou' a gravidade, ao analizar seus efeitos e medir os resultados das interações entre corpos com massa, tendo descrito a constante gravitacional de Newton e postulado que a atração gravitacional é sempre positiva, proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa. Por muito tempo, Newton foi perseguido pela Igreja (considerada por mim a responsável por hoje eu ouvir tanta besteira por ai). Contudo, Newton nunca foi ateu, ao contrário, ele mesmo dizia que Deus pode se expressar de várias maneiras (consoante ao que diz a Bíblia, que Deus tem uma sabedoria multiforme - Efésios 3:10), e que, para expressar o universo e a vida, ele escolheu falar em uma língua muito especial, e que é universal: A Matemática.

Dado a minha indignação, vou citar mais um Físico renomado, que também tem buscado entender a estrutura e as leis que regem os eventos no universo visível, e que, por sinal, ainda está 'vivo': Stephen Hawking. Tenho lido suas obras (coisa que o referido idiota provavelmente não tem feito, se é que o mesmo tem acesso a leitura) e notado que o mesmo tem buscado, por meio de suas pesquisas, observações e experimentos, trazer à luz os eventos de nosso universo primordial, de forma a não refutar as passagens Bíblicas sobre os fatos, de sorte que ele mesmo cita em várias oportunidades nos seus livros trechos Bíblicos, o próprio Deus e a verdade da criação.

Bem, isso tudo exposto, vou citar ainda alguns trechos da Bíblia, para mostrar que mesmo tendo sido escrita há milhares de anos, há nela vestígios, por exemplo, da teoria do Big Bang, ou da grande explosão, que, como citei, ocorreu há cerca de 13,7 bilhões de anos, a partir de um estado extremamente quente e denso, onde toda a matéria se condensava em um ponto de densidade e temperaturas infinitas, uma singularidade, até que, por obra do que chamam desconhecido, mas que eu e outros físicos chamamos de Criador, a expansão começou (consoante inclusive com o citado na letra da música referida). Mas o que isso tudo tem a ver com a Bíblia? Simples, no livro de Gênesis (origens), no capítulo primeiro, versículos quatorze e quinze, conforme pode-se ver na transcrição que segue, o autor relata que Deus fez as estrelas e os astros e os colocou no que ele chama de 'expansão dos céus', conforme podemos ver no texto a seguir:

"14 -E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
15 - E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi."


À luz de tudo exposto por mim, pretendo encaminhar esta pequena exposição para um fato interessante, que já foi abordado em outro momento, mas sem a devida dimensão.

Atualmente muitas pessoas tem a predisposição de considerar que um Cristão ou Criacionista está defasado no quesito razoabilidade e coerência, pelo fato de que, num passado pouco distante, a Igreja Católica, que usurpou de todo o conhecimento humano e o usou por séculos a fio tendo por escopo a manutenção de sua hegemonia política e financeira, em detrimento do avanço científico que era iminente.

Esta visão deturpada, fruto de uma mente fechada e da história de que a Igreja Católica sempre foi atrasada (e é de fato, até os tempos atuais), e que, por conseguinte, todo Cristão também o é, causa conclusões tão medíocres e sem embasamento.


Infelizmente a Igreja Católica deixou suas raízes fortemente fixadas em nossa sociedade, causando tamanha confusão entre a ciência e religião, campos que, em minha modesta opinião, nunca deveriam ter separado.


Luto pra desfazer esta e outras confusões tão comuns, quero atingir resultados significantes, não só em minha geração, mas para um futuro mais racional e inteligente.





Falei pouco, considerando tudo que havia planejado.


E, como diz o slogan:

'BraZil, um país de tolos'

15 de abril de 2009

Dodges e uma paixão

Hoje estive com muita vontade de escrever, pensei muito, como sempre o faço, em dezenas de assuntos sobre os quais poderia habilmente escrever, principalmente os que resultem das ultimas leituras que fiz.

Mas, como já comentei outrora, não aqui, Hawking pode esperar, pelo menos até a próxima postagem.

Hoje vou dedicar algumas linhas para falar sobre o livro que acabo de ler, escrito por Alexandre Badolato, alguém que admiro bastante, mais agora, conhecedor de parte de sua história com os Dodges, alvo deste pequeno ensaio.

Honestamente, fiquei muito contente com a qualidade e consistência do livro em questão, tanto dos impressos, apresentação, formatação e correção, quanto a propriedade e conhecimento com que o Badolato conduz os fatos e entrelaça as histórias que, devo admitir, causaram grande comoção em minha pessoa enquanto lia.

Confesso que considerei algo constrangedora a comoção que me acometeu, principalmente no primeiro capítulo, já que lia no trajeto para o trabalho, ficou estranho, mas me identifiquei muito com o relato, talvez por sonhar em, um dia, me re-encontrar com o dodge que já passou pelas minhas mãos e poder, novamente, tê-lo comigo.

Esperança é uma coisa engraçada, mas determinação e planejamento estratégico são, de longe, maneiras racionais de se construir algo relevante em vida, todas as histórias de sucesso que conheço possuem abundância destes dois elementos, o que não é diferente no caso de Alexandre Badolato, pelo que tenho absoluta certeza de que poderei, dentro em breve, visitar o Museu do Dodge e apreciar a grandiosidade e imponência dos veículos que estão sob a custódia do Alexandre. Sei que este momento, a concretização do projeto do Museu, coroará o sucesso de tão admirável colecionador.

Atualmente, considero que qualquer pessoa que anele construir algo memorável deve procurar sempre manter vivo seu sonho, mesmo em face as adversidades que servem para diferenciar os fracos daqueles que de fato atingirão objetivos grandes, que é o caso do Badolato, obviamente um belíssimo exemplar de persistência, garra, determinação e coragem, que, particularmente, admiro muito.

Enfim, já citei algumas de minhas leituras neste blog, mas hoje, mais do que isso, gostaria de recomendar fortemente esta história que, mais do que qualquer outra que já li, é uma odisséia completa de paixão, desencontros, coragem, muito trabalho e, como se espera nestas condições, de sucesso!


Parabéns, Badolato, não só pela qualidade do livro, mas pelo formidável exemplo de vida com um propósito, coisa pouco vista neste mundinho.

7 de abril de 2009

Vivendo e aprendendo

'Eubio, você precisa estudar menos, você vai ter a vida inteira pra estudar, não adianta estudar tudo de uma vez'


Acho que quem disse isso não imagina que a vida é tão curta que não sei ainda se conseguirei estudar tudo aquilo que pretendo, e ainda, pra ajudar, estou cerca de três anos atrasado em relação ao ponto onde desejaria estar.


Afinal, vivemos somente enquanto temos algo relevante pra fazer, depois disso, depois de encerrado o propósito, só nos resta morrer, é pra isso que estamos aqui, viver e morrer.


Enfim, só pra constar, sigo aprendendo, e, claro, vivendo!

6 de abril de 2009

You don´t have PhD

Na vida acadêmica infelizmente temos que nos deparar com coisas tão deprimentes e professores tão despreparados e medíocres que é quase impossível me sentir à vontade e motivado a participar ou pelo menos estar presente à aula.

Professor, principalmente de ciências sociais, de filosofia e informática, são quase todos insuportáveis, previsíveis e nojentos. É impressionante como, quase sempre, eles conseguem subestimar à inteligência de qualquer aluno e nos tratar como fôssemos simples primários, sem qualquer domínio em quaisquer áreas que julguem dominar.

Infelizmente, na maioria das vezes, estes 'profissionais' mal possuem culhões para ministrar uma aula decente, tem uma formação pobre, não possuem sequer um diploma de doutorado e não estão acostumados a lidar com pesquisa ou dados relevantes, possuem limitada capacidade intelectual e nenhuma habilidade para avaliação crítica de teorias ou mesmo capacidade de propor as mesmas, apenas repetem idéias (quase sempre medíocres) de outros pensadores, são como papagaios, falam o que lhes dizem, sem conseguir, a despeito disso, raciocinar sobre o que falam.

Repetidores desta corja quase sempre não tem habilidade para identificar quais sejam os alunos dotados do mínimo de cultura e que se sobressaem meio à massa medíocre, ao contrário, não podem ou não querem reconhecer quem, dentre eles, tenha maior capacidade intelectual do que a que ele mesmo possui, se prestam somente a se alongarem no exercício de futilidade que é repetir idéias ultrapassadas, de forma superficial e pobre.

Infelizmente o sistema universitário brasileiro é falido, não consegue absorver e alavancar a genialidade de qualquer aluno que se sobressaia entre os demais, os docentes desta estirpe quase sempre tem uma vida que em geral é bem medíocre, mantém uma cadeira de professor simplesmente para complementar a renda miserável que seus trabalhos corriqueiros os fornecem e se aproveitam de brechas na universidade para 'lecionarem'.

Considero que quem deseje galgar tal posicão nesta escada, deva, pelo menos, ser dígno do cargo de que é investido, tendo mostrado, atravez de sua vida acadêmica, resultados teóricos e práticos significantes, deve possuir publicações relevantes, etc. É pena que, isto sabido, a maioria dos magisters simplesmente não tem a menor familiaridade com a vida intelectual, ou com produções relevantes.

A pior parte de tudo isso, sem dúvida, é o sentimento de prepotência que alguns destes professores carregam consigo, como fossem superiores ou estivessem em um nível mais elevado. É triste isso, não consigo considerar que existam pessoas desse nível instruindo alunos de nível superior, quando deveriam educar crianças analfabetas em creches ou instituições afins.

Enfim, no decorrer de minha aula ridícula escrevi este post, pra evitar o tédio e fazer o tempo passar mais rápido.

Regards.

4 de abril de 2009

A Futilidade da Vida

A raça humana habita essa Terra há cerca de 10.000 anos, comparativamente pouco considerando a idade suposta do planeta, que está em cerca de 4 bilhões de anos.

E mesmo assim, nosso planeta, composto de muitos elementos pesados, é relativamente novo se comparado com a idade atribuida ao nosso Universo, que é estimada em 13,7 bilhões de anos.

É simples, nos primórdios, após a grande explosão (O Big Bang), a matéria começou a se formar e se agrupar, de acordo com as leis da Gravitação propostas por Newton.

Os primeiros elementos surgidos foram os mais simples e leves, o Hidrogênio (matéria mais abundante do universo) e o Hélio, que se condensaram em nuvens, que após determinado período, devido à imensa atração, se superaqueceram e iniciaram os processos de fusão nuclear, onde 4 moleculas de Hidrogênio dão origem a 1 de Hélio, o que eram as primeiras estrelas.

Bem, após esgotadas as energias destas estrelas iniciais (a energia é o Hidrogênio), elas começaram a fundir Hélio em matéria mais pesada, como Carbono e Oxigênio. Mas estas reações não foram suficientes para manter a estabilidade das estrelas, que se comprimiram à densidades quase infinitas e entraram em colapso, o que se chama de singularidade, ou explodiram, espalhando sua matéria pelo espaço, matéria esta que se re-organizou e deu origem a sistemas mais complexos, como o nosso Sol e Sistema Solar.


Bem, e nós, homens, após isso tudo, consideramos longa uma vida de 100 anos, não temos absolutamente nenhuma resistência a condições extremas, dependemos de nosso planeta pra sobreviver, como qualquer outro animal que viva neste planeta.

Isto posto, não é difícil de imaginar que toda a vida é fútil e sem sentido, entretanto é preciso considerar outro fato: Os outros animais, ao contrário dos homens, não tem a capacidade de se organizar em sociedades muito complexas que interajam com outras, que as explorem e se aproveitem delas para unicamente acumular o que, de forma fútil e sem sentido, chamam de riquezas.

É impressionante o esforço que muitos empreendem em criar 'Impérios' e dominar sobre outros homens, como se julgam superiores por acumularem mais riquezas, como querem deixar suas marcas no que chamam de 'história', e sequer se dão conta de que existe este imenso universo cheio de mistérios e segredos, que mal conseguimos medir.

Não que nossa existência seja sem sentido ou vazia, mas temos de nos dar conta da pequenez de nossa vida, de quão frágeis e efêmeros somos. Somos apenas pessoas que moram num planeta médio, entre milhões e milhões de outros, girando ao redor de uma estrela média, como milhões de milhões de outras, numa galáxia como outras trilhões que existem somente no universo que vemos daqui.



Um dia entenderemos estas questões e, então, poderemos viver em maior harmonia com nós mesmos e também com o próximo.


'Não somos o
Que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu...'

14 de fevereiro de 2009

Be or not to be

As vezes eu não sei se as coisas são mais engraçadas ou mais tristes...

Sei que tem sempre um pouco de cada.

Eu me pergunto os motivos de eu me interessar tanto por assuntos tão diversos, digo, fazer uma coisa, gostar de outra.

Quer dizer, o que leva alguém a querer fazer uma coisa e fazer outra?

Eu gosto de física, de teoremas, números, cálculos, etc. Mas estudo ciências humanas. Na verdade acho que estudo, pois nem consegui minha transferência pra essa faculdade de merda.

Por um lado estou triste por não ter sido aprovado na prova de transferência - não por falta de conhecimentos, afinal tirei a maior nota entre todos os aprovados - não sei o que farei o ano todo, fiquei bastante chateado.
Mas por outro lado, acho que poderei pensar bastante nessas coisas durante o ano, digo, será mesmo isso que quero pra mim? Poxa vida, me imagino fazendo coisas grandes, descobrindo coisas, lidando com números, etc. Não lidando com arquivos - respeito muito quem o faz.

Mas é que quando analizo bem os fatos, vejo que sei mais de aceleradores de partículas, teoria da relatividade e mecânica quântica do que de teoria das três idades, tabela de temporalidade, etc.

Queria saber o que fazer... Mas enquanto penso, a vida passa, as coisas acontecem, as pessoas mudam, eu mudo. Talvez quando souber o que fazer já não consiga mais, talvez seja tarde.

Tenho buscado objetivos intangíveis pra mim, coisas que não posso realizar. Só queria apoio, alguém pra debater sobre isso, queria conversar com um igual, saber que não sou só eu que me sinto assim... Não quero apostar minhas fichas, meus talentos, em um campo infértil, quero colher coisas grandes, quero ser tão grande quanto eu imaginar, não pra glória, mas pra não me sentir vazio.

Ultimamente eu tenho buscado exatamente o oposto daquilo que realmente gosto e quero.... Talvez tenha chegado a hora de uma virada, de começar de novo, dar um rumo certo pra minha vida.


Viver é engraçado, mas não quero ser motivo de piadas quando minha vida passar.

6 de fevereiro de 2009

Saudade

Saudade é uma palavra engraçada... E mesmo sendo eu tão desprendido, às vezes sou tão nostálgico...

Fico me perguntando 'onde estão os amigos que tinha há 5 minutos?'


É engraçado isso, depois de um tempo todo mundo muda, as pessoas que você considera ou considerava importantes simplesmente não estão mais ali, não fazem mais parte do seu dia a dia, não 'gostam' mais de você, elas só te toleram, pra ver se você se toca e some.

Dai alguém com quem você compartilharia um segredo ou pra quem você correria num momento de tristeza passa a ser alguém pra dizer bom dia, ou mais um contato no msn. E olha que digo isso com a experiência de quem tem incontáveis histórias deste tipo pra contar.

Então me pergunto: de que são feitas as amizades?

Apesar de eu ser distante e reservado, eu gosto de velhos amigos, mas isto é um problema, não tenho nem amigos direito, que dirá velhos amigos.

Nota-se isso só de se ver que tenho meu blog por confidente.

Às vezes é chato não ter raiz, não ter um porto, um lugar. Hoje eu estou longe de praticamente todos, deixei tudo pra traz em nome de alguma coisa, estou procurando ainda.

Mas acho que estou procurando saudades, e as tenho também, de mamãe, papai, meus irmãos... Sei lá, a vida é estranha. Estou feliz aqui, ao lado de alguém especial.


Só não quero me arrepender, e não vou!

30 de janeiro de 2009


"E, deitado sobre a relva, chorou"


Sempre apreciei a literatura de Exupéry, não só em 'O Pequeno Príncipe', mas também em 'Terra dos Homens'.


Eis outro autor com o qual me identifico. Por vezes mostro meus desenhos, que não são chapéus, nem jibóias... Mas as pessoas não entendem. Paciência, nem todos tem a simplicidade no olhar, a objetividade de uma criança.

Mas não julgo, só cresci de um modo diferente, considero uma pena ter conhecido o Pequeno Príncipe já adulto, sei que suas instruções seriam valiosas na consolidação de meu caráter, mas ainda assim me considero sortudo por terem me apresentado tão interessante criação.

Eu sei que também complico demais as coisas, que tenho uma forma incomum de raciocinar e de ver as coisas, mas não posso abrir mão disso pelo que o senso comum julga adequado.

Eu aprecio as miúdezas, aprecio os detalhes, as entrelinhas, o que não interessa a ninguém.

É como eu ouvi em certa ocasião, isso aliás marcou definitivamente minha vida, ouvi este dito enquanto vivi em Uberlândia, de lá carrego marcas que irão me acompanhar por toda a vida.
Pois bem, um sujeito, certa feita, ao ver algumas de minhas leituras, me disse:
"Eubinho, você se interessa por tudo que é inútil e desinteressante"

Sim, tenho apelido no diminutivo por ser Junior, não tenho problemas com isso, adoro o meu nome.

Mas o fato é que isso martelou minha cabeça por anos e anos, só Exupéry conseguiu elucidar o mistério que havia nesta frase tão singela, pelo que não culpo mais quem a formulou por te-la dito, afinal foi dita por um homem grande, era eu criança à época, apesar de quem tem a idade que tinha não gostar deste título.

Mas o que aprendi foi que os 'homens grandes' só se ocupam com 'coisas sérias'. Entendi que ele, no momento, só pensava em lucros. Acabou falindo a empresa que possuia.

Deixemos as considerações econômicas para um outro tempo, não quero me prender a elas.




Hoje, só queria poder externar minha tristeza com as coisas que me acontecem, não peço muito da vida, mas infelizmente às vezes recebo menos do que peço, recebo nada.

Será que tenho dado à vida o suficiente para que receba a retribuição justa?


Se alguém acompanhar este blog vai ver que tenho considerações interessantes sobre muita coisa. Espero colocar algumas delas aqui.

Decepções

Quando se é menos do que se espera, é comum ter de lidar com inúmeras decepções, é bom aprender com elas, saber que há mais pra se viver, mesmo que isso seja extremamente dolorido.


Pois bem, como cada dia só acontece uma vez, cada situação não se repete, dou graças a Deus por o dia de hoje estar perto de acabar, não que eu não goste de viver meus dias, mas alguns simplesmente me fazem sentir pior do que outros.

Ora, tenho amargado por anos a decepção de não ser o que deveria, tenho passado há muito por desilusões de todo tipo, mas a que se deve isso?
Imagino que ao fato de não ter recebido apoio, de não ter sido notado. Sim, julgo que sou especial e que, infelizmente, quando foi necessário descobrir isso, ninguém estava me olhando.

Dai eu cresci, decepcionado, desinteressado, criei um sentimento de auto satisfação (ok, acordo ortográfico, como fica isso?), de ser completo em mim mesmo. Ignorei professores, amigos, garotas. Me lembro bem que não tenho amigos de quem me lembrar com saudade.

Minha vida hoje não é ruim, não pensem isso, mas eu acredito que tudo que tenho hoje é apenas uma porção mínima daquilo que realmente eu deveria ter conquistado.

Fui privilegiado, modestia à parte, com uma mente brilhante, tenho facilidade com números, com palavras, com história... Tenho facilidade com qualquer coisa que queira fazer, mas não me interesso por nada, é tudo como fogo de palha, logo acaba.

Me lembro bem como foi interessante quando meu interesse foi pela história das guerras mundiais... Me dediquei por dois anos a estudar fatos engraçados sobre a história que havia além dos livros de história. Aprendi dados muito relevantes pra mim, mas que os historiadores se negam a enchergar. E não me perguntem quantas pessoas morreram nos conflitos, pra mim isto é irrelevante, não por não me importar com as vidas ceifadas, mas há muitos historiadores que tratam deste assunto macabro. Prefiro saber o que houve de bonito, de interessante, de diferente, o que, na guerra, identificava os homens como homens, além dos interesses políticos que, por falta de opção, combatiam tão bravamente.

Li Hitler, li Orwell, gostei.

Aliás, sinto bem as atmosferas que Orwell cria em todos os seus livros, sobre como ele lida com suas decepções consigo mesmo, com o mudo e com o que havia na época. É admirável ve-lo escrever sobre a economia européia, sobre a fome, o medo, a guerra, o futuro.

Me identifico com ele, gosto de sua literatura, sem romance, sem finais felizes, como a maioria dos sonhadores vivem.



Minha busca, face a isso tudo, e, então, por conhecer meios que me levem a não deixar de ser sonhador, mas também a não ser iludido com tantas futilidades que este mundo passageiro nos oferta como manjares.


Espero poder postar sempre, não só quando estiver contrariado ou decepcionado, como é o caso.


Deixo um trecho da música que toca:
"Que angústia desesperada, minha fé parece cansada e nada, nada mais me acalma!"